tecnológica

Postagens das "Notícias da Semana", atividade semanal onde os alunos dos primeiros módulos dos Cursos Técnicos: Informática e Informática para Internet apresentam notícias relacionadas à área tecnologica - disciplina Lógica de Programação - Profs: Mauricio e Viviana

terça-feira, 19 de outubro de 2010

LÓGICA E CRIATIVIDADE SÃO ESSENCIAIS PARA PROFISSIONAIS DE TI

Tecnologia da Informação é área em expansão, dizem especialistas. 
Saiba mais sobre o curso de graduação em processamento de dados.
Profissionais que escolhem a área de Tecnologia da Informação (TI) estão em constante adaptação às novidades do mercado. Então, se você está sempre antenado nos lançamentos tecnológicos, é fissurado em games e tem curiosidade por entender o funcionamento das coisas vai gostar de saber que é possível trabalhar com seus hobbies. E mais ainda, que esse é um mercado cheio de oportunidades. 
Nesta terça-feira (29), o G1 traz em seu Guia de Carreiras o curso de processamento de dados, ou tecnologia em análise e desenvolvimento de sistemas, como também é chamado. A graduação está entre os cursos de TI oferecidos no Brasil. 
A área de tecnologia está crescendo e a procura por esses cursos é muito grande. Existem estudos que apontam que a tendência é que a área se expanda ainda mais. Hoje em dia, a demanda de empresas procurando por profissionais capacitados é bastante significativa, diz Hamilton Martins Viana, chefe do departamento de tecnologia da informação da Faculdade de Tecnologia de São Paulo (Fatec-SP). 
O crescimento no número de vagas na área de TI deve-se à gama de possibilidades de atuação. Um aluno graduado em TI pode trabalhar em todos os tipos de empresa, que oferecem qualquer tipo de serviço. Isso porque ele desenvolve projetos de sistemas para a informatização de empresas em suas rotinas administrativas, diz Viana. 
O profissional de análise e desenvolvimento de sistemas está apto a trabalhar em todas as etapas de desenvolvimento de sistemas computacionais. Estas etapas são a análise, projeto, implementação e implantação de sistemas computacionais, afirma André Zampieri, coordenador do curso de tecnologia em análise e desenvolvimento de sistemas da Universidade Caxias do Sul (UCS).
Curso 
O curso de graduação em processamento de dados não é um bacharelado, é um curso tecnológico, voltado diretamente para a parte prática da profissão. O curso tem o mesmo valor para um mestrado, doutorado, ou pós-graduação. A diferença é que o bacharelado é mais amplo, e o curso de tecnologia é voltado para a prática no mercado de trabalho, diz Viana, da Fatec-SP. 
Características esperadas do estudante de TI são o gosto pela informática e bom raciocínio lógico. As matérias mais comuns são as disciplinas de Programação de Computadores, de Análise e Projeto de Sistemas, Banco de Dados e disciplinas que complementam o trabalho desenvolvido nestas, diz Zampieri. 
E o coordenador dá a dica: a tecnologia avança muito rápido, e em ciclos cada vez mais curtos. Por isso, o profissional deve se reciclar e adquirir novos conhecimentos e habilidades.
Dia a dia da profissão 
Segundo Zampieri, na análise de sistemas é realizado o levantamento das necessidades que o sistema computacional se propõe a resolver. Na etapa de projeto, com os dados obtidos na análise, um projeto sobre como será o sistema computacional é produzido. A fase de implementação é quando o sistema computacional é construído (programado). Já a etapa de implantação ocorre quando o software é disponibilizado para o uso. 
O profissional egresso do curso pode atuar, principalmente, como analista de sistemas, programador de computadores, analista de banco de dados e consultor de TI. É possível trabalhar em empresas especializadas no desenvolvimento de sistemas computacionais ou em empresas que utilizam sistemas computacionais. 
Hoje em dia, todos os tipos de organizações utilizam sistemas computacionais - indústria, comércio, serviços, bancos e até empresas da área da saúde. Também há o poder público, como prefeituras, governo federal e governos estaduais. Os profissionais de análise e desenvolvimento de sistemas estão aptos a trabalhar em qualquer empresa que necessite utilizar sistemas computacionais, seja no auxílio à tomada de decisões, ou no gerenciamento dos seus processos operacionais, diz Zampieri.
Escolha de menino 
Escolhi a área de tecnologia aos 12 anos. Comecei a lidar com computadores por meio de amigos e, a partir dalí, essa se tornou uma das paixões da minha vida. Curto tecnologia e gosto disso inclusive no meu tempo livre. Comecei a desenvolver [sistemas] na adolescência, e o ingresso na carreira de TI foi natural. O que me atraía era lidar diretamente com tecnologia e computação, diz Eduardo Campo de Oliveira, formado em processamento de dados. 
Eduardo se formou em 1994 e hoje é gerente de Marketing e Negócios da Divisão de Produtividade e Colaboração da Microsoft Brasil. Comecei na área técnica e trabalhava como analista de sistemas. Optei pela área de desenvolvimento porque gostava muito de programar. Trabalhei sete anos em um banco e pude atuar em diversos projetos na área financeira, afirma. 
Com o crescimento na carreira, ele decidiu complementar a formação técnica com uma pós-graduação em marketing. Queria trazer o aspecto de negócios para a área de tecnologia, diz. Segundo o gerente, a tecnologia se associa ao marketing. O objetivo do marketing é demonstrar um produto, por isso conhecer tecnologia é o primeiro passo para entender como aquele produto vai atender às necessidades de um usuário. 
Segundo Eduardo, o profissional de TI pode escolher entre as áreas de infraestrutura, que é o planejamento do sistema, ou o desenvolvimento do sistema na prática. 
A fama de nerd não é fama, diz Oliveira, em tom de brincadeira. É preciso ser um pouco nerd para gostar de tecnologia, mas isso não significa que a pessoa precise ficar 100% do tempo vendo uma tela de computador. Eu, por exemplo, pratico esportes, gosto de música, já fiz curso de teatro, então depende muito de cada um. Tem desde o cara que é completamente fissurado em tecnologia, o famoso geek, e aquele que tem gostos variados. Acho que hoje em dia não dá para termos nenhum estereótipo do profissional de TI, afirma.

Fonte: G1 - Boletim Centro Paula Souza
18/10/2010

Mesmo sem saber, usuários já aderem à computação em nuvem

Dados publicados na web vão parar em servidores invisíveis aos usuários.
Redes sociais e até mesmo conta de e-mail estão baseados nessa estrutura.

Você já está na nuvem, mas não sabe. Toda vez que você envia uma mensagem pelo Hotmail, busca um endereço no Google ou publica uma foto no Orkut, seus dados são processados e armazenados por um sistema conhecido como computação em nuvem. É a aposta de gigantes da computação, capaz de colocar do mesmo lado a Microsoft, criadora do Windows, e Linus Torvalds, gênio inventor do Linux. Todos querem sair do seu computador pessoal e partir para as nuvens.
“O mundo da tecnologia da informação passa por várias mudanças. Estamos agora evoluindo para uma estrutura de nuvem. O Google já nasceu na nuvem”, disse Francisco Gioielli, engenheiro do Google Brasil.
De acordo com Gioielli, existem duas características básicas para definir a computação em nuvem. Primeiro: os aplicativos são acessados pelo navegador. Ou seja, o usuário não precisa ter o programa instalado no computador, apenas o browser. A partir do navegador ele poderá acessar sites e ferramentas, como editores de texto e imagens, tudo armazenado na internet.
Depois, explica Gioielli, os dados ficam hospedados em uma infraestrutura que está invisível para os usuários, os servidores, onde as informações de várias pessoas são compartilhadas e armazenadas. Alguns usuários que acessam a nuvem frequentemente não imaginam que estão colocando informações nesses computadores.
“No momento que uma pessoa acessa um site via navegador, significa que as informações não estão rodando na máquina. O que mostra que ela já está consumindo uma nuvem”.
Nuvem na máquina local
Usuários como o publicitário Felipe Salles, de 26 anos, acreditam que computação em nuvem é apenas o que funciona remotamente por meio da internet. Salles utiliza, diariamente, sites como Facebook, Orkut, Twitter, e-mail e mensagens instantâneas. Além disso, por trabalhar em frente ao computador, ele fica on-line em torno de 12 a 14 horas por dia.
“Para mim, computação em nuvem é poder usar um programa como o ‘Microsoft Office’ sem precisar instalar nada. Ou seja, é tudo que está remoto, que você não precisa ter na sua máquina”, disse Salles.
Estamos tendo uma grande explosão de aplicativos voltando"
Otávio Pêcego, arquiteto de soluções da Microsoft
Otávio Pêcego, arquiteto de soluções sênior da Microsoft Brasil, explica que, nesse caso, para acessar a nuvem sempre será necessário um software local trabalhando na máquina ou no celular. “Os usuários veem de vez em quando o Windows Update entrar. Esse é um exemplo de programa na máquina local que conversa com a nuvem para saber as informações que precisam ser baixadas”.
Outro exemplo de interação entre a nuvem e o sistema local é o programa Google Earth, que a empresa chama de geobrowser. “O Google Earth trabalha instalado na máquina do usuário mas, para funcionar, ele precisa se conectar aos servidores do Google”.
As empresas cada dia mais falam e apostam nessa tecnologia. Porém, Pêcego acredita que o fim dos softwares locais não está tão perto.
“A tendência está mostrando o contrário. Estamos tendo uma grande explosão de aplicações voltando. Há muitas pessoas que utilizam o Twitter por meio do navegador, mas outras preferem instalar um aplicativo para acessar o microblog”.
O que pode acontecer, segundo Pêcego, é o disco local funcionar como um lugar temporário onde os usuários podem acessar rapidamente para trabalhar e, aos poucos, transmitir e sincronizar o que está na rede. A nuvem ganharia, então, a função de “backup” (cópia de segurança).
“Por causa da demora, o usuário vai trazer a informação, trabalhar ela localmente e depois enviá-la para a nuvem”, explica Pêcego.
Como se proteger
Agora que você já sabe que está na nuvem, é importante entender que há um risco inerente de colocar todas suas informações na rede. O primeiro passo é entender o que está se usando. Ou seja, muitas vezes o internauta publica um conteúdo na rede sem saber quem pode acessá-lo.
“Precisamos educar nossos usuários para que eles saibam usar esses serviços que estão na nuvem. Mesmo assim, é importante que os internautas conheçam as políticas de cada empresa”, disse Pêcego.
Para Gioielli, não se trata apenas de como o site trabalha aquele conteúdo, mas do usuário saber o que publica nele.
“Tem o aspecto das informações pessoais, como aquelas fornecidas em sites de relacionamento. O usuário deve evitar colocar dados, como o número do cartão de crédito, e até mesmo endereços”, disse.

 Fonte: G1

Pesquisador usa Twitter para prever comportamento de bolsas de valores


Quer saber para onde o mercado está indo? De acordo com estudo da Universidade de Indiana, nos EUA, o Twitter pode ter a resposta. O professor de ciência da computação Johan Bollen e sua equipe de pesquisadores investigaram se as mensagens de 140 caracteres poderiam servir como um termômetro das bolsas de valores, a partir da presunção de que a plataforma de microblog poderia dar algumas dicas sobre o humor do país.
Para testar sua hipótese, Bollen e sua equipe utilizaram um algoritmo conhecido como GPOMS (sigla em inglês para "perfil do Google de estados de humor") - uma série de índices que medem o humor dos usuários do Twitter, com base nas palavras que usam em seus tuítes.
Neste caso, os pesquisadores examinaram seis estados de humor: felicidade, gentileza, atenção, firmeza, vitalidade e serenidade. Eles, então, pegaram uma amostra de 9,7 milhões de tuítes postados entre março e dezembro de 2008, e observaram as correlações entre as mudanças nos índices GPOMS no dia a dia, e as flutuações do índice médio do Dow Jones, da bolsa de valores de Nova York.
Os resultados apontaram que em um dos estados de humor - a calma - havia uma forte correlação com o desempenho da bolsa. Segundo Bollen e sua equipe, o índice de calma pode prever os rumos do índice Dow Jones em um período de 2 a 6 dias - e com uma precisão de 87,6%.

Há ressalvas, no entanto, de acordo com reportagem da revista Technology Review:por um lado, Bollen não propõe um mecanismo econômico ou comportamental através do qual poderia afetar a tranquilidade da Dow Jones. Pode-se, naturalmente, supor que tuítes de calma reflitam a confiança dos investidores. Mas, como o economista Paul Krugman demonstrou em texto publicado em 1991, as expectativas não são a única coisa que determinam os resultados econômicos.

A restritividade do estudo de Bollen, por outro lado, poderia limitar a extensão em que seus resultados podem ser generalizados. Embora ele restrinja seu alcance a um índice da bolsa americana, ele não especifica se os tuítes que ele estudou foram de usuários nos EUA ou também do exterior. O período considerado pela pesquisa foi exclusivamente tumultuado na bolsa e, como resultado, o mercado acionário foi, provavelmente, um tópico mais popular do Twitter do que seria durante períodos menos caóticos.

Fonte: G1 - Tecnologia e Games
19/10/2010 14h35 - Atualizado em 19/10/2010 14h35