tecnológica

Postagens das "Notícias da Semana", atividade semanal onde os alunos dos primeiros módulos dos Cursos Técnicos: Informática e Informática para Internet apresentam notícias relacionadas à área tecnologica - disciplina Lógica de Programação - Profs: Mauricio e Viviana

terça-feira, 20 de abril de 2010

ONG acusa fornecedora da Microsoft de manter jovens em regime semiescravo


(Enviado pela aluna Juscileia - 1II)

MARINA LANGda Reportagem Local
Um relatório feito pela ONG norte-americana National Labor Committee aponta que uma fornecedora chinesa da Microsoft estaria usando mão de obra de adolescentes em regime de semiescravidão.
O documento acusa a fábrica Kye de restringir a liberdade de movimento --trabalhadores só podiam deixar o local em horários regulados pela empresa.
Um dos adolescentes citados pela ONG chegou a dizer que eles eram "como prisioneiros". "Não temos vida. Não trabalhamos para viver. Temos somente trabalho".
The National Labor Comitee
Relatório feito por ONG aponta que uma fornecedora chinesa da Microsoft estaria usando mão de obra de jovens
Publicado na terça-feira (13), o documento é fruto de uma investigação de três anos sobre a fábrica da Kye, em Dongguan, na China, e vem ilustrado com fotos mostrando as condições de trabalho --em uma delas, há jovens exaustos dormindo durante uma pausa de trabalho.
Ao menos 14 trabalhadores foram encontrados compartilhando um dormitório que a ONG classifica como "primitivo" e "imundo", dormindo em beliches estreitos.
De acordo com o documento da ONG, a Kye recrutou milhares de estudantes "estagiários" com idades entre 16 e 17 anos, que trabalham 15 horas diárias (em jornadas que vão das 7h45 às 22h55), durante seis ou sete dias por semana fazendo webcams, mouse e outros periféricos de computadores. "Alguns dos trabalhadores aparentam ter 14 ou 14 anos", diz o texto.
A maioria deles trabalha durante um período de três meses --mas alguns ficam durante mais tempo, diz o relatório.
O pagamento correspondia a US$ 0,65 por hora --que caía para US$ 0,52 devido às deduções de alimentação. A comida era horrível, de acordo com os trabalhadores ouvidos.
O tratamento dado pela fábrica foi tachado como "militar", com controle de cada segundo das vidas dos trabalhadores.
Há relatos de mulheres que incluem assédio sexual por parte de guardas da fábrica. Os trabalhadores também eram proibidos de falar, ouvir música ou ir ao banheiro durante as horas de trabalho. A ONG diz ainda que outras companhias de tecnologia, como a Hewlett-Packard, teriam usado periféricos fornecidos pela fábrica.

Nenhum comentário:

Postar um comentário